COVID-19
É uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. O nome COVID-19 vem de “Coronavírus Disease”, e 19, referente ao ano que surgiu.
É transmitido por contato (indivíduo entra em contato com uma pessoa infectada ou com objetos e superfícies contaminados), gotículas (quando uma pessoa infectada tosse ou espirra sem proteção em contato com outra pessoa desprotegida) ou aerossol (indivíduo entra em contato com ambiente contaminado por micropartículas disseminadas por uma pessoa infectada).
Pessoas infectadas começam a transmitir o vírus 48 horas antes do início dos sintomas (transmissão pré-sintomática). A partir da data de início dos sintomas a transmissão ocorre por até 10 dias.
Corresponde ao intervalo de 1 a 14 dias entre a data de contato com o vírus até o início dos sintomas, com mediana de aparecimento dos sintomas de 5 a 6 dias.
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores no corpo, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção na pele, calafrios e alteração na cor dos dedos das mãos e dos pés. Algumas podem apresentar sintomas graves, como dificuldade para respirar, dor/pressão no tórax e saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente.
- Lavar com frequência as mãos por pelo menos 20 segundos até a altura dos punhos, com água e sabão.
- Higienizar frequentemente as mãos com álcool em gel 70%. Essa frequência deve ser ampliada quando estiver em algum ambiente público (ambientes de trabalho, prédios e instalações comerciais etc.), quando utilizar estrutura de transporte público ou tocar superfícies e objetos de uso compartilhado.
- Cobrir nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo ao tossir ou espirrar.
- Utilizar máscaras de proteção facial em todos os ambientes pois funcionam como uma barreira física, em especial contra a saída de gotículas potencialmente contaminadas.
- Não tocar nos olhos, nariz, boca ou máscara de proteção facial com as mãos se estas não estiverem higienizadas.
- Manter a distância mínima de pelo menos 1,5 (um e meio) metro entre pessoas em lugares públicos.
- Adotar um comportamento amigável sem contato físico, evitando abraço e aperto de mão.
- Higienizar frequentemente com álcool a 70% os objetos de uso pessoal como telefone celular, brinquedos das crianças, óculos, dentre outros.
- Não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e copos.
- Manter os ambientes limpos e bem ventilados.
- Evitar circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas.
- Não manter contato próximo com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, quando apresentar os sintomas da COVID-19.
Até o momento, não existe tratamento que possa prevenir a infecção e/ou evolução da doença após contato com o vírus.
As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos, problemas pulmonares, diabetes, câncer, obesidade e imunossuprimidos têm maior risco de ficarem gravemente doentes.
Sim, porém apresentam geralmente sintomas leves. Vale ressaltar uma condição inflamatória rara que apresenta amplo espectro de sinais e sintomas, e pode ocorrer nas crianças e adolescentes, que afeta os vasos sanguíneos (veias e artérias). Essa condição é conhecida como Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) temporalmente associada à COVID-19.
Sim. Principalmente devido ao surgimento de novas variantes, o que aumenta o risco de reinfecção por SARS-CoV-2.
O diagnóstico da COVID-19 pode ser realizado a partir de consulta médica (diagnóstico clínico), vínculo com caso confirmado (diagnóstico clínico-epidemiológico), exames laboratoriais (diagnóstico laboratorial) e exames de imagem (diagnóstico por imagem).
Recomenda-se o isolamento de 10 dias a partir do início dos sintomas, desde que passe 24 horas de resolução de febre sem uso de medicamentos antitérmicos e remissão dos sintomas respiratórios.
Para indivíduos assintomáticos confirmados laboratorialmente para COVID-19 deve-se manter o isolamento por 10 dias, a partir da data de realização do exame.
É qualquer pessoa que esteve em contato próximo a um caso confirmado da COVID-19 entre 02 dias antes e 10 dias após a data de início dos sinais e/ou sintomas do caso confirmado.
Será considerado contato do caso confirmado o indivíduo que:
– Esteve a menos de um metro de distância, por um período mínimo de 15 minutos, com o caso confirmado sem ambos utilizarem máscara facial ou utilizarem de forma incorreta;
– Teve um contato físico direto (por exemplo: abraço) com um caso confirmado;
– Seja contato domiciliar (residente da mesma casa) de um caso confirmado.
Recomenda-se o isolamento de 14 dias a partir da data do último dia de contato com o caso confirmado.
Todas as unidades públicas e privadas (unidades de atenção primária, consultórios, clínicas, centros de atendimento, pronto atendimento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT) devem notificar casos de Síndrome Gripal (SG) por meio do sistema e-SUS Notifica e notificar os casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) no sistema SIVEP-Gripe.
Ensaios clínicos de quatro fases são necessários para aprovação e uso na população. Estes ensaios visam garantir a segurança da vacina e sua capacidade de proteção (eficácia).
Até o momento, as vacinas contra a COVID-19 estão disponíveis nos serviços públicos de saúde. O calendário vacinal para os residentes do município de Salvador encontra-se organizado de acordo com grupos prioritários e está disponível no site http://www.saude.salvador.ba.gov.br/
A melhor proteção ocorre através da vacinação, pois é a única forma de garantir a imunidade coletiva (imunidade de rebanho). A infecção embora possa conferir alguma imunidade, pode representar um risco para a gravidade e óbito.
Sim. Algumas pessoas podem apresentar algumas reações adversas como dor no local, dores musculares ou febre, resultado da resposta do sistema imunológico à vacina.
Porque para as vacinas cujos estudos foram feitos com duas doses, uma única dose não é suficiente para garantir a proteção contra COVID-19. A segunda dose fará com que a proteção contra a doença seja mais duradoura.
Sim. É preciso continuar usando máscara, realizando o distanciamento social e adotando os cuidados de higiene como a lavagem adequada das mãos até que a maioria da população esteja completamente vacinada.
A segunda dose deve ser 30 dias após o início dos sintomas. Se for um caso assintomático, 30 dias a partir da realização do exame laboratorial. Esse espaço de tempo também é válido para casos de infecção antes da primeira dose.