FAQ – Perguntas e Respostas sobre COVID-19

COVID-19

Perguntas e Respostas sobre COVID-19
1. O que é COVID-19?

É uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. O nome COVID-19 vem de “Coronarus Disease”, e 19, referente ao ano que surgiu.

2. Como o vírus SARS-CoV-2 (causador da COVID-19) é transmitido?

É transmitido por contato (indivíduo entra em contato com uma pessoa infectada ou com objetos e superfícies contaminados), gotículas (quando uma pessoa infectada tosse ou espirra sem proteção em contato com outra pessoa desprotegida) ou aerossol (indivíduo entra em contato com ambiente contaminado por micropartículas disseminadas por uma pessoa infectada).

3. Qual o período de transmissão da COVID-19?

Pessoas infectadas começam a transmitir o vírus 48 horas antes do início dos sintomas (transmissão pré-sintomática). A partir da data de início dos sintomas a transmissão ocorre por até 10 dias.

4. Qual o período de incubação do vírus SARS-CoV-2?

Corresponde ao intervalo de 1 a 14 dias entre a data de contato com o vírus até o início dos sintomas, com mediana de aparecimento dos sintomas de 5 a 6 dias.

5. Quais são os sintomas da COVID-19?

Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores no corpo, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção na pele, calafrios e alteração na cor dos dedos das mãos e dos pés. Algumas podem apresentar sintomas graves, como dificuldade para respirar, dor/pressão no tórax e saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente.

6. Como evitar a transmissão?
  • Lavar com frequência as mãos por pelo menos 20 segundos até a altura dos punhos, com água e sabão.
  • Higienizar frequentemente as mãos com álcool em gel 70%. Essa frequência deve ser ampliada quando estiver em algum ambiente público (ambientes de trabalho, prédios e instalações comerciais etc.), quando utilizar estrutura de transporte público ou tocar superfícies e objetos de uso compartilhado.
  • Cobrir nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo ao tossir ou espirrar.
  • Utilizar máscaras de proteção facial em todos os ambientes pois funcionam como uma barreira física, em especial contra a saída de gotículas potencialmente contaminadas.
  • Não tocar nos olhos, nariz, boca ou máscara de proteção facial com as mãos se estas não estiverem higienizadas.
  • Manter a distância mínima de pelo menos 1,5 (um e meio) metro entre pessoas em lugares públicos.
  • Adotar um comportamento amigável sem contato físico, evitando abraço e aperto de mão.
  • Higienizar frequentemente com álcool a 70% os objetos de uso pessoal como telefone celular, brinquedos das crianças, óculos, dentre outros.
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e copos.
  • Manter os ambientes limpos e bem ventilados.
  • Evitar circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas.
  • Não manter contato próximo com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, quando apresentar os sintomas da COVID-19.
7. Existe tratamento precoce para a COVID-19?

Até o momento, não existe tratamento que possa prevenir a infecção e/ou evolução da doença após contato com o vírus. Entretanto existe atualmente antirretrovirais que reduz o risco das internações  e complicações da doença.

8. Quais são as pessoas que apresentam mais risco de agravamento do quadro se tiverem COVID-19?

As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos, problemas pulmonares, diabetes, câncer, obesidade e imunossuprimidos têm maior risco de ficarem gravemente doentes.

9. As crianças podem adoecer pela COVID-19?

Sim, porém apresentam geralmente sintomas leves. Vale ressaltar uma condição inflamatória rara que apresenta amplo espectro de sinais e sintomas, e pode ocorrer nas crianças e adolescentes, que afeta os vasos sanguíneos (veias e artérias). Essa condição é conhecida como Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) temporalmente associada à COVID-19.

10. Pessoas que se infectaram pelo vírus SARS Cov-2 podem ser infectadas mais de uma vez?

Sim. Principalmente devido ao surgimento de novas variantes, o que aumenta o risco de reinfecção por SARS-CoV-2.

11. Como é feito o diagnóstico da COVID-19?

O diagnóstico da COVID-19 pode ser realizado a partir de consulta médica (diagnóstico clínico), vínculo com caso confirmado (diagnóstico clínico-epidemiológico), exames laboratoriais (diagnóstico laboratorial) e exames de imagem (diagnóstico por imagem).

12. Quais as orientações de isolamento para o caso confirmado?

Recomenda-se o isolamento domiciliar por 07 dias a partir do início dos sintomas, com possibilidade de redução para 5 dias se estiver afebril nas últimas 24h e testar negativo ao final do 5º dia.

Para indivíduos assintomáticos confirmados laboratorialmente para COVID-19 deve-se manter o isolamento por 07 dias, a partir da data de realização do exame.

13. Qual a definição de contato de casos suspeitos ou confirmados da COVID-19?

É qualquer pessoa que esteve em contato próximo a um caso confirmado da COVID-19 entre 02 dias antes e 10 dias após a data de início dos sinais e/ou sintomas do caso confirmado.

Será considerado contato do caso confirmado o indivíduo que:

– Esteve a menos de um metro de distância, por um período mínimo de 15 minutos, com o caso confirmado sem ambos utilizarem máscara facial ou utilizarem de forma incorreta;

– Teve um contato físico direto (por exemplo: abraço) com um caso confirmado;

– Seja contato domiciliar (residente da mesma casa) de um caso confirmado.

14. Quais as orientações de isolamento para o contato do caso confirmado?

De acordo com a Nota Técnica 83 de 05/12/2023 não recomenda o isolamento de contatos assintomáticos. Entretanto deve adotar medidas adicionais: Usar máscara (cirúrgica ou PFF2/N95) devido ao risco de estar infectado e transmitir o vírus nos próximos 10 dias após o último contato com o caso confirmado; Reforçar as medidas de prevenção não farmacológicas: higiene das mãos, limpeza dos ambientes e etiqueta respiratória; Fazer o automonitoramento dos sintomas e, se apresentar algum sintoma gripal, fazer o teste de covid-19. Se for positivo, proceder conforme caso confirmado.

15. Quem deve notificar os casos da COVID-19?

Todas as unidades públicas e privadas (unidades de atenção primária, consultórios, clínicas, centros de atendimento, pronto atendimento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT) devem notificar casos de Síndrome Gripal (SG) por meio do sistema e-SUS Notifica e notificar os casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) no sistema SIVEP-Gripe.

16. As vacinas contra a COVID-19 são seguras e eficazes?

As vacinas contra a COVID-19 são muito eficazes e deram uma contribuição importante para limitar a transmissão do vírus SARS-CoV-2 em todo o mundo. Entretanto, nenhuma vacina é 100% eficaz na prevenção da doença. Sempre haverá uma pequena porcentagem de pessoas totalmente vacinadas que ainda ficarão doentes. Entretanto, os sintomas geralmente são leves ou ausentes nas pessoas vacinadas que são infectadas.

17. Como as pessoas terão acesso às vacinas contra a COVID-19?

As vacinas contra a COVID-19 estão disponíveis nos serviços públicos de saúde. O calendário vacinal para os residentes do município de Salvador encontra-se organizado de acordo com grupos prioritários e está disponível no site http://www.saude.salvador.ba.gov.br/

18. A proteção adquirida pela COVID-19 através da infecção é melhor do que a proteção pela vacinação?

A melhor proteção ocorre através da vacinação, pois é a única forma de garantir a imunidade coletiva (imunidade de rebanho). A infecção embora possa conferir alguma imunidade, pode representar um risco para a gravidade e óbito.

19. As vacinas contra COVID-19 podem causar reações adversas?

Sim. Algumas pessoas podem apresentar algumas reações adversas como dor no local, dores musculares ou febre, resultado da resposta do sistema imunológico à vacina.

20. Para vacinas que possuem mais de uma dose, por que tomar a segunda dose?

Porque para as vacinas cujos estudos foram feitos com duas doses, uma única dose não é suficiente para garantir a proteção contra COVID-19. A segunda dose fará com que a proteção contra a doença seja mais duradoura.

21. Preciso continuar usando máscara e mantendo as medidas preventivas mesmo depois de completar o esquema vacinal?

De acordo com a NOTA TÉCNICA Nº 76/2023-CGVDI/DPNI/SVSA/MS e diante da mudança do cenário epidemiológico da covid-19, o uso de máscaras faciais tornou-se facultativo. Contudo, o MS recomenda que as máscaras sejam utilizadas, principalmente, nas seguintes situações: Por pessoas com sintomas gripais; com diagnóstico laboratorial positivo para covid-19;  com fatores de risco para complicações por doenças respiratórias; em ocorrência de surtos de síndrome gripal em determinado local ou instituição; por profissionais que trabalham diretamente com idosos ou pessoas com comorbidades e por profissionais de saúde.

22. Quando é possível receber a segunda dose da vacina contra COVID-19, se no intervalo entre as doses ocorrer infecção pelo vírus?

A segunda dose deve ser 30 dias após o início dos sintomas. Se for um caso assintomático, 30 dias a partir da realização do exame laboratorial. Esse espaço de tempo também é válido para casos de infecção antes da primeira dose.